sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Período Regencial


Período Regencial

Em 1826, a morte de D. João VI, em Portugal, complicou o Cenário. D.Pedro, filho mais velho de D.João VI e Carlota Joaquina, tornou-se, então, herdeiro da coroa lusitana, à qual renunciou em favor da filha Maria da Glória, de apenas 5 anos. D.Miguel, irmão de D.Pedro I, tornou-se regente de Portugal e tutor da princesa.O regente português, no entanto, deu um golpe de estado e tomou o trono, levando D.Pedro a se envolver nos direitos da filha.
Isolado, sem apoio militar e criticado até por seus ministros, no dia 7 de abril de 1831 D.Pedro I renunciou em favor do seu filho, de apenas 5 anos,e partiu para Portugal.
O período Regencial foi marcado pela instabilidade política.
Os restauradores (caramurus) defendiam o retorno de D.Pedro I para o Brasil e a centralização do poder político na pessoa do imperador.
Os liberais moderados (chimangos) correspondiam a uma parcela de aristocracia rural, defensora da monarquia constitucional e do governo centralizado.
Os liberais exaltados (farroupilhas) eram um grupo composto em sua maioria por membros das classes médias urbanas, mas também participavam dele proprietários de terras.